domingo, 21 de outubro de 2012

Poesia Livre

A minha poesia é assim, torta
Ela é feita de gente
De imaginação
Não tem nada de certeza

Ela é guiada pelo vento do Norte
Tem cheiro de rio
Tem rosas vermelhas
Ela fala de amor

Na minha poesia não trago pudor
Utopia é permitida
Não tem meias verdades
Nem meias declarações

Na minha poesia tem chororô
Ela carrnavaliza a vida, coração
Tem filosofias furadas
As vezes fala de dor

Ela é pintada, bordada, costurada de palavras
que não são rebuscadas
As minhas palavras voam feito poesia...
As minhas poesias são palavras que voam...
Que pousam aonde querem repousar
A minha poesia é Livre!


Clara Vieira.

sábado, 20 de outubro de 2012

20.10- Dia do coração vagabundo.

20.10- Dia do Poeta. Não poderia deixar de pular nesse bloco. Esse bloco que pertence aos donos das canetas que dançam no papel, da tinta que abre um lindo sorriso ao beijar a folha. Esse bloco que pertence aos corações vagabudos. Que pertencem às lágrimas baratas e intensamente sofridas, intensamente vividas, intensamente escritas.
Viva o poeta que eterniza as cenas! Que concretiza e transfere as emoções! Que cria a companhia da melodia! Viva o Poeta que arrepia! Viva o Poeta que olha o mundo com poesia! Viva o Poeta que é Poeta! Viva o Poeta! Viva o Poeta! Vida ao Poeta!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Pré-requisito

Se você vier comigo, benzinho
Tens que saber acompanhar o meu ritmo
Tens que saber sentir o vento
Provas os sabores e dissabores dessa vida

Tens que saber gostar de flores
E dançar sem melodia
Respeitar as gargalhadas
Que eu darei das irônias

Se você vier comigo, neguinho
Terás que ter a paciência de acordar devagarinho
E caminhar bem de mansinho
Tens que ver que sou florida
E que as vezes tenho espinhos

Se me acompanhar, benzinho
Verás um mundo diferente
Tomarás banho de chuva
Enquanto todos abrem o guarda-chuva

Tens que saber gostar e flores
E dançar sem melodia
Respeitar as gargalhadas
Que eu darei das irônias.


Clara Vieira.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Palhaço, palha-aço

A mágia há de brotar
Do sorriso do palhaço
Uma gargalhada surgirá
Do mais tristonho coração.

O palhaço que é palha e aço
E não cansa de mostrar
A alegria no olhar
É só sorriso e diversão.

Cambalhotas e suspiros
Líras, swings, malabares
Nariz vermelho para dar
Passos de um amanhã melhor.

No rosto do palhaço
Ergueu-se muros de gentileza
Colorido, colorindo a dor
Tornando-a menos feia
Tudo terá valido a pena.

Clara Vieira.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Vou acender uma vela.

Vou acender um vela para São Jorge
Uma vela para que voltes
Para que sejas inteiro
Não meio
Pra São Benedito
Vou prometer marabaixar
Lá no Curiaú
Ou dentro do teu quarto
Para não resistires
Ao bendito do encanto
Que eu tenho pra lhe dar
Tô até pensado em implorar
Para a Pomba Gira me judar
Pedir à ela que gires na minha
Que eu quebre tuas pernas
Mas que tu consigas andar
Afinal, eu sou incerta
Não sei ser tão correta
Eu só quero te encantar.

Clara Vieira.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Com amor, tudo!

''Quero tudo o que for verdadeiro
Tudo o que for inteiro
Sem medo
Como amor, tudo!
Quero o infinito
A transformação
Não quero metades!
Pedaços, só se forem de retalhos
Para eu costurar com linhas de seda
E agulhas de veludo.''  

Cocentração II

A alegoria não pode parar! No meio de tantas mudanças, bem-vindas mudanças, tive que descançar um pouco o coração, mas a alegoria não pode parar! E com tantas mudanças vieram tantas outras pessoas e tantas outras coisas e tantos novos mundos e muitos carnavais... Nada pode parar! O bloco está nas ruas novamente, e é com muito carinho que eu os convidos a pulá-lo comigo, vamos carnavalizar a vida, corações!